quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Baforada: RPG e Card Games Parte 2

 Saudações draconianas meus caros humanos! Nessa segunda parte veremos a história do card game da antiga TSR chamado Spell Fire. E já vou anunciando que teremos uma terceira parte falando de um outro card game que poucos conhecem chamado The Legend of Five Rings.
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Spell Fire

Imediatamente após o lançamento de Magic The Gathering a TSR decidiu entrar no mercado de card games com um jogo de cartas que abordasse a temática do seu principal produto o Dungeons & Dragons (D&D), nasce o Spell Fire. A criação da base e da jogabilidade do Spellfire foi terminada por James Ward, vice-presidente de design criativo da TSR na época.

Spellfire era amplamente esperado pelos fãs de Dungeons & Dragons porque inseria personagens, localidades, itens mágicos, artefatos, monstros, eventos e magias da propriedade intelectual dos mundos da TSR. No entanto, logo depois de seu lançamento vários fatores prejudicaram o crescimento e popularidade entre os fãs e os fãs em potencial.

A principal preocupação foi à decisão de TSR em reutilizar ilustrações completas ou em partes das obras de arte em cartões do Spellfire que foram anteriormente utilizados em produtos TSR como as ilustrações usadas no AD&D e na revista Dragon Magazine. Comparando a arte das cartas do Spell Fire com as de Magic percebemos que mesmo as imagens já conhecidas da TSR são bem melhores que as primeiras cartas de magic.
(Era para dar certo tinha manual estratégico e tudo)

Outra fonte de debate foi o potencial da mecânica de jogo completamente diferente, pois muitos fãs que inicialmente compraram o Spellfire esperava um estilo de jogo semelhante ao de Magic que havia sido lançado antes e já tinha conquistado muitos jogadores e colecionadores.

(Até no card game Elmister é OverPower)

A mecânica de jogo do Spell Fire é muito mais simples que a do Magic, mas mesmo assim o  game não vigorou. Mesmo depois da TSR lançar expanções temáticas como Ravenloft, Dragonlance e Forgotten Realms o game não conseguia competir com a febre desenfreada do Magic.
(Tymora não deu muita sorte para o game)

Logo quando a quarta edição do “starter pack” fez sua estréia, o futuro da TSR estava incerto, e isso levou a problemas de produção. Mais três séries de boosters surgiram o Draconomicon, Nightstalkers e Dungeons, esses conjuntos foram produzidos em pequenas quantidades, dando a impressão de que eles venderam muito, o que era apenas ilusão. Pouco tempo depois a TSR foi vendida para a Wizards of the Coast e o Spell Fire estava com seus dias contados.
(Companheiros de longa data se encontram nas cartas do Spell Fire)


Antes de ser extinto o Spellfire foi lançado em seis línguas diferentes (Inglês, Espanhol, Português, Italiano, Alemão e Francês) em cinco diferentes edições. Apesar de sua eventual extinção, Spellfire é considerado por muitos um jogo de sucesso. Vários anos após a Wizards of the Coast ter adquirido a TSR, eles anunciaram o relançamento do Spellfire, mas o projeto foi cancelado e os fãs ficaram a ver navios.

Já joguei Spell Fire e posso dizer que é muito divertido as cartas também podem ser usadas para ilustrar localidades e personagens dentro do jogo de RPG, mas quem já conhece ou possui os livros do AD&D dificilmente não reconhece as figurinhas carimbadas do card game. Uma outra magia que o Spell Fire tem é de fazer com que Dragões Old School como eu tenham momentos de saudosismo. "HAaa bons tempos aqueles"

Nos vemos no próximo post!
Por Red Dragon "revirando gavetas para achar seus tesouros".
Red DragonRed Dragon, um dragão que estranhamente joga RPG desde que saiu do ovo, adora tudo relacionado aos cenários de fantasia, mestre rodado em vários sistemas, fã incondicional de Tolkien. Mora em um vulcão onde tenta entender os seres humanos.

8 comentários:

  1. spellfire so era legal de colecionar. a propria mecanica era trancada, e o crescente numero de aumento de regras do jogo, durante as ediçoes futuras, era uma tentativa de melhorar o jogo. alem da reutilização de imagens, tinha as cartas foto.

    primeiro, a reutilização era feita de maneira q muitas vezes a figura mostrada noa era do personagem (como uma carta Lord Gunthar q tem a ficara do CAramon -ambos de DL). as figuras com foto eram meio ridiculas.


    enfim, a ideia basica de usar seus npcs favoritos, com itens magicos e artefatos de outro mundo SAO MUITO BOAS, mas foram mal execuatdas pra caramba.

    vale dizer q ainda existem cartas fan-made sendo feitas, e o jogo meio q continuo virtualmente.

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  2. ah, seria interesante falar de outro jogo: o VAmpire teh Eternal Strugle.

    esse tres (MtG, SF e V:tES) eram os q tinham uma materia numa das primeiras dragao brasil (talvez ate fosse Dragon ainda), e por isso acredito q eram os pioneiros.

    quanto oa L5R, ate hj tenho umas cartinhas, sendo q nunca joguei! a ideia de mudar a hsitoria com torneios é a sacada mais legal do jogo

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  3. Valeu pela dica Rafael eu nem me lembrava do card game do vampire. Vou ver se abordo ele tbm.

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  4. Eu sempre gostei mais de Spellfire do que Magic... eu só gosto de coisas que ninguém mais gosta, hehehe. Valeu pela sessão nostalgia!

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  5. Bom, se precisarem de ajuda com L5R, conheço um blog de um cara q fala muito a respeito. XD

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  6. Hum... acho que eu também conheço esse cara que manja de L5R, rsrsrsrs.

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  7. Bom dia, vc conhece algum site em que consigamos ter acesso as imagens dos cards? Leonardo - qdcrepusculo@gmail.com

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