domingo, 4 de julho de 2010

Diário de Campanha: Dark Sun - A Fúria do Andarilho do Deserto - 2ª parte

Buenas amigos do blog, hoje irei contar como foi a 2ª aventura do D&D Encounters que estou mestrando em Ijui. Neste dia nós realizamos duas sessões seguidas, mas hj irei apenas contar a primeira parte, e um pequeno acaso que ocorreu após as sessões.

A Aventura Continua
A aventura anterior havia terminado com a fuga dos jogadores de um ataque de homens-lagartos em meio a uma grande tempestade de obsidiana que pegou eles de surpresa. Após eles conseguirem uma vantagem em distancia de novas criaturas que saiam do lodo ao redor deles, eles se vêem completamente fora da rota comercial que estavam seguindo, com poucas provisões, muitos ferimentos e a tempestade os perseguindo logo atrás. Logo eles tem que se organizar e distribuir papéis para cada personagem do grupo, cada um realizando um teste de perícia para passar pelo deserto o mais ilesos possível. Sendo o primeiro Desafio de Perícia que eles realizam a aventura. O primeiro teste Jarvix ajuda a Castri a encontrar uma rota mais segura para seguirem em meio ao deserto, Jarvix opina em uma direção mas Castri pensa ter encontrado uma trilha melhor, infelizmente ele estava enganado e levou o grupo para uma área mais rochosa do deserto, com grandes pedras afiadas machucando a todos. Então Yuka realiza seu teste e consegue um sucesso, assim limpando o caminho entre aquelas pedras. Já Phye, aproveitando algumas paradas para analisar o lugar, conseguiu ajudar o grupo gastando um pouco dos seus recursos para amenizar as feridas de todos, enquanto os mais feridos eram ajudados por Shikirr, que por várias vezes carregou seus companheiros apra que saissem ilesos do lugar. Barcan, que estava mais para trás, reparou que o grupo ainda estava sendo perseguido por por aquelas criaturas, e usou alguns truques de magia para criar ilusões e despistar os perseguidores. Assim, abaixo de muitos transtornos, eles conseguem sair daquela região mais rochosa e ao longe vêem um pequeno conjunto de árvores, decidindo assim investigar como existe isto no deserto.

No Bosque Petrificado...
Pois é, chegando aos poucos mais perto, eles se deparam com várias árvores petrificadas, mas sem nenhum sinal de outra coisa qualquer, e, aproveitando que a tempestade está distante, eles resolvem descansar um pouco, pois ainda estavam muito avariados do combate anterior. De repente, uma grande fonte de luz encobre o lugar, assustando a todos, se preparando novamente para o pior. Eis que surge, um grande espírito do fogo, saindo de dentro daquele bosque, indo em direção aos heróis. A princípio, sem perceber nenhuma hostilidade naquele ser, eles não atacam, mas aguardam algum sinal ou intenções do elemental. Então, a criatura se pronuncia, perguntando quem são os jogadores, eles respondem que estavam fazendo comércio quando foram atacados. Os jogadores perguntam por que este espírito está neste lugar, ele responde que está preso por forças desconhecidas por ele, e não pode ser libertado a não ser que toda esta região volte a ter vida. Como últimas palavras, o espírito avisa os jogadores para fugirem o máximo que puderem da tempestade, pois lá haverá apenas a morte para eles. Com isto o espírito desaparece, e os jogadores, parece que saindo de algum transe, reparam que estão sendo cercados por vários besouros famintos por suas carnes.

O Segundo Combate
Assustados por não estarem completamente recuperados, e também por eu colocar na matriz três criaturas grandes e duas pequenas, eles já pensam em um plano de fuga. Eu, por outro lado, aproveitando os rostos desesperados de meus amigos, peço uma iniciativa pra ver como vai começar esse combate. Castri, novamente ganha de todos e tenta violentamente atacar um dos grandes besouros, onde falha miseravelmente, e assustando ainda mais a todos. se aproveitando desta situação, um dos besouros menores sobe em uma pedra e atira um jato de ácido em Yuka, acertando em suas costas. Em seguida, Phye e Shikirr atacam a mesma criatura que Castri atacou, também sem sucesso. O outro besouro menor, atira ácido em Barcan, deixando-o muito ferido. Dois dos besouros grandes cercam Phye e Barcan, mas eles conseguem se esquivar, e Barcan, aproveitando que as duas criaturas estavam perto, lança duas magias para acerta-las,deixando um deles ferido finalmente. Jarvix ataca o besouro perto de Castri, ferindo o mesmo. Yuka corre para perto de Barcan para ajuda-lo, errando o ataque mas chamando a tenção das criaturas para ele. Esta primeira rodada terminou totalmente frustrante para os jogadores, que não tiveram muito sucesso em seus ataques, no inicio da segunda rodada, Castri ataca um dos grandes besouros com sua arma, e na sequência arremessa sua adaga em um dos pequenos, perdendo uma das suas principais armas no combate, Phye desiste de atacar o grande e acerta um dos pequenos,  deixando-o muito ferido e levantando a moral da equipe e fazendo todos concentrarem seus ataques nos menores. Logo eles derrubaram o primeiro, mas foram cercados pelos 3 besouros maiores e o outro pequeno ficou distante demais, lançando jatos de ácido em todos. Jarvix com a moral aumentada, conseguiu dar um ataque muito poderoso em um dos grandes besouros, ferindo-o gravemente, que logo foi sobrepujado por Yuka e Castri. O outro grande besouro se move para atacar Barcan que estava mais ferido, mas pisa em um buraco e acaba caindo, sim, caindo com a barriga para cima, o pequeno lança outro jato de ácido em Shikirr e o besouro grande logo o ataca, fazendo agora dois dos jogadores estarem prestes a morrer. Phye por sua vez, acerta novamente um dos besouros grandes, e lança alguns poderes de crua, salvando Shikirr e Barcan, em seguida, Jarvix, Castri e Yuka derrubam o outro besouro grande e matam o pequeno, terminando assim aquele terrível combate, mas não seus problemas, pois logo em seguida, a tempestade de areia volta a alcança-los, e novamente eles devem seguir um caminho desconhecido no deserto.

Pós Jogo
 Terminando a sessão de jogo, eu saio um pouco  atrasado para pegar o ónibus de volta a Cruz Alta as 23h. Chego na Rodoviária um pouco antes disto, quando vou comprar a passagem o ónibus já havia saído, então eu pergunto se há outro que eu possa pegar, e comprei para as 23:20. Como ainda havia tempo, eu volto para a Lan-House do Leo, onde eu mestro, e ficamos conversando um pouco lá, até despertar o meu celular e eu ter que voltar para a rodoviária. Chegando na mesma, eu reparo que há dois ónibus da empresa parados, eu vou e pergunto para os motoristas se algum deles irá para Cruz Alta, com respostas negativas. Então eu sento e espero chegar o suposto ónibus. Quando um deles ia partir, o motorista me chama, e me avisa que já não tem mais ónibus de volta, e que o dele, passa pela faixa por fora da cidade. Eu então fico perplexo, porque como fui comprar uma passagem de ónibus para Cruz Alta, se o ónibus não passa em Cruz Alta?? Logo volto ao caixa que me vendeu passagens, e pergunto qual ónibus era esse, ele se irritando comigo e falando que eu não posso comprar passagens de ónibus se eu já perdi ele. E eu retrucando que ele não pode me vender passagens para um ónibus que já havia partido(sim, o horário da passagem estava para as 22:50), então ele me devolve o dinheiro, e eu saio correndo para a lan novamente, na esperança de encontrar o Leo, e por sorte, achei o pessoal que joga a aventura indo embora, logo me encontrei novamente com o Leo, que me salvou de posar em um hotel e me ofereceu poso na casa dele. Sinceramente, eu preferia ter sido atacado por besouros gigantes.

4 comentários:

  1. Minha nossa senhora... to sentindo que esse grupo não dura mais do que três sessões de jogo, hehehehe.

    Esse lance da rodoviária foi pior que uma falha crítica.

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  2. huahuauauhuah Pobre João, eu vi a cara dele, ela tava meio apavorado... Mas ainda bem que deu tudo certo. Viu, quer ferr** com o dae acontece essas coisas não pode nem ficar brabo! hahahaha

    Brincadeira! Estava muito legal. Até o próximo!

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  3. É, falha crítica foi pouco, e pior que se eu nao encontro o Daniel ai indo embora, acho que tinha dormido com os bebados lá na rodoviária, hehehe.

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  4. Eu aposto que o João queria pegar o ser que vendeu a passagem para ele e dar um hadouken ou algo pareceido.

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