domingo, 23 de janeiro de 2011

Virtude: Exceção à Regra


Saudações galera!
Nesse post tratarei de um assunto muito interessante, que faz algum tempo que tenho vontade de publicar. Foi lendo os livros de R.A Salvatore que notei que as "Exceções à Regra" tem tudo para serem personagens fabulosos. Na Imagem usei Drizzt Do'Urden como exemplo, e, com sua ajuda, encontraremos outros representantes dignos de livros. Boa leitura.

Como mencionei Drizzt Do'Urden logo acima, não posso prosseguir sem antes contar uma breve biografia desse sujeito.
Nas profundezas do subterrâneo de Faerûn (forgotten realms) reinam as grandes cidades dos elfos drow (elfos negros, se preferir). Numa sociedade teocêntrica onde quem manda são sacerdotizas de uma deusa-demônio, apenas os mais astutos e cruéis sobrevivem.
O oportunismo torna-se a maneira mais eficaz de melhorar de vida, principalmente sobre uma lei que admira assassinatos bem planejados. Um assassinato com testemunhas é burrice, por isso o culpado deve ser punido.


Em meio à esse clima hostil, alguém com o coração puro não sobreviveria. Qualquer faísca de bondade seria abafada pelos dogmas terríveis desse povo. A exceção à regra é Drizzt Do'Urden, um drow que jamais entendeu seu povo, e não querendo sucumbir à maldade do ambiente, exilou-se para a superfície, onde tornou-se um herói.


O que quero alertar com esse exemplo é o quanto um personagem "Exceção à Regra" pode ser grande. A diferença faz do personagem uma personalidade única e foge do temido clichê, o que pode tornar seu personagem um grande herói (ou vilão) um dia.

TROCANDO EXPERIÊNCIAS

Ja fiz um personagem não muito comum... Os atributos de raça não favorecem e existem pouquíssimos representantes que seguem a mesma trilha.
Meu personagem foi Borin Balbúrdia, um anão bardo que tocava uma sanfona. Foi muito divertido interpreta-lo. Ver um anão resolvendo problemas com músicas era algo totalmente novo, valeu a pena.

Mas você, caro comentarista. Você ja fez um personagem exceção à regra? Se sim, apresente ele para nós. Vamos expandir os horizontes da imaginação.

  

O CavaleiroFelipe Halfen Noll é o Cavaleiro, um apaixonado por fantasia medieval.Quando pequeno, seus olhos brilhavam quando nos desenhos presenciava atos de heroísmo e bravura. O gosto pela coisa nasceu com ele. Veio a conhecer os primeiros jogos de RPG quando tinha 8 anos (num sistema inventado pelo primo mais velho), e desde o momento, nunca mais largou o jogo.

12 comentários:

  1. Ótimo pergaminho.

    Personagens assim têm um grande potencial para se tornarem marcantes, ou por serem muito originais ou por serem muito bizarros.

    Em um grupo de jogo antigo, um amigo meu criou um monge com o biotipo de um bárbaro nórdico, que lançava machadinhas e carregava uma grande espada. Ficou realmente bizarro, principalmente porque ele insistia em dizer que fora expulso do templo porque os outros monges tinham "inveja" dele.

    Por outro lado, outro amigo interpretou um monge bêbado e brigão, que fora expulso por causa de seu mal comportamento. Este personagem chegou até ao ponto de ter um escravo goblin e causar a morte de todo o grupo, mas é lembrado como um personagem muito interessante.

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  2. Ah, exceções a regra!
    Vendo o Odin aew, lembrei duma campanha que fiz os personagens interpretarem deuses nórdicos. Eles tinham que definir qual área que seus poderes tinham mais efeito em seus seguidores, assim como Thor era o deus dos trovões. E tinha um jogador que interpretava um deus da "Benção" que era o mais rude e ignorante de todos, vencendo até um aspirante a deus do caos...

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  3. eu fiz um beholder narcoléptico (aquela doenã q as pessoas dormem "sem querer") chamdo Dave. uma historia meio "mogli", ele foi criado por um mago quando era pqno, por isso tinha grande conheciemnto do "human way"

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  4. Gostei da materia, um personagem muito louco mesmo seria um orc bardo.
    XD

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  5. Em minhas campanhas ja vi de tudo. Hobgoblin que fazia magia com runas, orcs que buscavam o santo sudário, Magos que destestavam usar objetos mágicos, cavaleiros que seu unico objetivo era desobedecer o código de honra dos cavaleiros!

    Quebrar clichês tras para a mesas de jogos personagens criativos!

    RPGames Brasil
    http://rpgamesbrasil.blogspot.com/

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  6. Ha sim! Tenho vários desses nas minhas coleções, um deles é Erik Jhons, um Bardo que pensa ser Guerreiro, ele lutava com toda bravura e poesia, e sempre tocava em momentos tristes, mal sabia o mesmo sabia que seus poemas e bravatas inspiravam seus companheiros, mais ele nunca suspeitou que sua musica os curavam ou que eram motivos de as chaves do calabouço flutuar e abrir a sela xD
    Bem é isso!!

    vlW (y) Thay.Narrador

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  7. De fato, quebrar cliches pode ser uma forma interessantíssima de fazer personagens! Acho que o único "problema" é quando essa "quebra" se torna tão "querida" que todos acabam fazendo algo parecido, e aí a própria quebra vira um clichê, hehehehe! Mas o importante é a diversão, seja usando um personagem "batido" ou algo totalmente diferente.

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  8. Eu já fiz alguns personagens que são excessão a regra, na verdade eu até gosto mais de jogar com personagens incomuns.

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  9. Já fiz alguns, mas normalmente eles não eram de raça/classe incomum, e sim de comportamentos diferentes. Acho personagens que fogem da norma bem interessante, o ruim é quando todos os jogadores resolvem seguir isso e o grupo acaba ficando uma baderna. Orc paladino (principalmente esse), elfo bárbaro, anão druida... todos juntos cantando "we are the champions".

    Nesses casos, eu, quando mestre, costumo dar duas possibilidades para quem foge do clichê: Ou os jogadores tornam a sua "diferença" mais sutil, como no comportamento ou aparência. Ou eles devem oferecer uma boa história que justifique isso. Não basta dizer "olha que legal! Sou um Orc Paladino! Sou diferente e serei um herói!" sem dizer porque raios você, como orc, com toda a cultura orc, é um paladino. Afinal, quando contarem suas histórias em uma canção, vão querer saber porque o paladino heróico era um orc.

    Concluo que se quer fugir dos clichês, deve saber fazer isso e não fazer do seu personagem uma aberração sem-sentido, e se quer permanecer neles, deve saber fazer seu personagem único sem "apelar". Jogadores tem que aprender a serem criativos também :)

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  10. Eu acho que nunca fiz um personagem exceção à regra oO

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  11. É Kaique, você esta certo.
    Como eu havia mencionado, um personagem deve ter uma história muito bem formulada para ser um bom exceção à regra.
    No caso de Borin, eu escrevi uma história e entreguei pro mestre. Deu muitas páginas, pensei até em um livro, mas achei melhor não prosseguir com a loucura, hehe.

    Obrigado pelos comentários galera! Vocês tornam nosso blog mais grandioso!

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