segunda-feira, 18 de abril de 2011

Que monstro sou eu?





OUCH!

O galho que Gwar empurrara acabara de bater no rosto de Collins.
“Desculpe, pequenino, minha visão está acima dos ombros, e não abaixo dos joelhos!” diz o bárbaro, com uma risada.
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O grupo estava dividindo: após dias sem trabalho, dois empregadores buscaram serviço, ao mesmo tempo. A decisão era difícil, pois ambos pagavam bem, porém queriam a mesma criatura.
Com propósitos bem diferentes, um deles queria o animal para rastrear ouro. O outro, por causa de sua lenda pele. No fim, o grupo decidiria ajudar aquele que desse menos trabalho.

“Já chegamos?” pergunta o impaciente gatuno.

“Ainda não, droga!”, respondera Gwar, esbravejando. “Gostaria que os outros estivesse aqui, assim você importunava eles, e não eu.”

Ao anoitecer, decidiram que não seria interessante acender uma tocha, visto que estas terras eram da nobreza, e guardas estavam nos arredores. Isto poderia ser problemático para ambos, ainda mais sem a magia de Sandara ou as palavras divinas de Dhamion. Teriam que confiar na infravisão de Collins, que faria de tudo para que Gwar desse uma canelada na próxima raiz alta que encontrasse.

Após alguns minutos, um farfalhar em um arbusto chama a atenção de ambos. O bárbaro procura um aroma específico no ar, olhando para cima como se guiado pelo nariz.

“Acho que é uma doninha...” diz com certa perplexidade e desinteresse.
“Numa árvore? Não acha meio estr...”

Uma criatura pula velozmente do arbusto, acertando Gwar no peito. O bárbaro perde o fôlego, caindo no chão pelo peso incoerente para uma criatura do tamanho de um cachorro!

As poderosas mandíbulas cravam no pescoço da sua desafortunada vítima, que tenta a todo custo se livrar do monstro. Sangue começa a escorrer pelo seu pescoço, e diversas garras começam a rasgar o peito do guerreiro.

Desesperado, Collins tenta esfaquear a criatura, sem muito sucesso. Apesar do pêlo macio, a criatura era incrivelmente dura. Vendo o colega desfalecer e sentindo que seria o próximo, Collins decide fazer algo desesperado: acende uma tocha e tenta incendiar o monstro (afinal, Gwar já batera as botas mesmo).

Para sua surpresa, a criatura parecia não sentir os efeitos do fogo. Não apenas isso, mas agora o ladino tinha uma pequena bola de fogo mordendo seu pescoço, perfurando seu pescoço, rasgando seu peito, e queimando suas sobrancelhas.

Em dado momento os guardas avistaram o clarão, mas sabiam que aquela região era perigosa demais para adentrar.
Rafael BeltrameRafael Beltrame adora estudar a história do D&D (nos tempos da TSR) e ler módulos dos anos 70-80. Blogueiro compulsivo, trabalha em muitos projetos ao mesmo tempo e não se adapta muito bem às mudanças no campo da informática. Gostaria de morar na Village of Hommlet.

9 comentários:

  1. Aurum Vorax. Pele dura, diversas garras (muitas pernas), pele valiosa, parecida com doninha, peso muito acima do normal (alimenta-se de ouro né? um metal), e como alimenta-se de ouro pode rastreá-lo. Além disso, da sua pele pode ser extraído ouro ou se não me engano até pode ser feita uma armadura.

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  2. Kkkk, também acho que é um Aurumvorax, apesar de não ter nada falando sobre as várias patas. E o engraçado é que estava pensando nesse bicho ontem.

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  3. As sugestões do @CR e do @Arantes fazem sentido. Eu não tinha nenhuma idéia do que poderia ser -.-

    PS.: Mais uma vez o meu xará Beltrame trucidando o grupo dele sem dó nem piedade...

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  4. Diversas garras, dica para várias patas.

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  5. Eu ia chutar o Chupa Cabras, mas parece que é o Aurum Vorax mesmo... XD

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  6. Também aposto no Aurum Vorax, mas em 3D&T tem outro nome não tem não??? Num to lembrando agora... Mas dá pra fazer uma armadura com resistencia a fogo...

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  7. Não conheço esse bicho não........... O.O

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  8. Olha o aurumvorax aqui no link http://www.dotd.com/mm/MM00011.htm

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