segunda-feira, 23 de maio de 2011

Que monstro sou eu?



De volta a seção "Que monstro sou eu?", temos o ladrão Collins enfrentrando a barra sozinho! Quem vocês gostariam que fosse o próximo? O bárbaro Gwar, a maga Sandara ou o clérigo Dhamion?

"UAAHHnn!"

Bocejava alto o halfling. Já faziam dois dias que estava perdido na floresta, sem um único sinal do grupo.

Atirando o ossinho do coelho que caçara no meio no mato, Collins passa a mão na vasta barriga, agora mais satisfeita do que antes.

"Bom, é melhor seguir em frente. Aposto que aqueles bobalhões devem estar rindo de mim...mas quem rirá por último serei eu, quando receber o dinheiro do mago."

Arrumando seus equipamentos, o rotundo halfling segue na direção leste, onde crê poder encontrar o grupo. Na verdade, ele não tem tanta pressa assim, pois sente que está mais próximo do tal pólem para fazer a poção de amor que o mago encomendou do que seus amigos.

"Também, com aquela cara, é obvio que ele iria precisar de uma poção, hehehe..."
Olhando para os lados, Collins percebe novamente que está sozinho, e isso o aborrece mais do que gostaria.

"O caminho deve ser esse, pelo que lembro do mapa de Sandara. Mesmo sem entender a estranha linguagem dos magos, acho que consigo me virar por aqui. Afinal, não deveria ter nada de muito importante, senão teriam dito na hora!"

Um pouco perdido, Collins olha para os lados, afugentando alguns insetos insolentes. Contudo, algo parecia lhe guiar na direção correta, até que alguns minutos depois, ele avista uma grande planta, com folhas largas na altura do solo e flores púrpuras no centro. Indo até o caule onde a flor perfumada se encontrava, o halfling se colocava a pensar:

"(Finalmente cheguei...)

Subitamente, logo após subir nas grandes folhas e esticar seu pequeno braço para tentar alcançar a flor, as folhas se fecham, prendendo o gatuno! Apenas seu braço esquerdo estava de fora, e seus dedos abriam e fechavam num ritmo frenético, como se tentasse se libertar a qualquer custo. Algo parecia lhe corroer a pele, além da armadura. A dor agura era incrível e sufocante.

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No dia seguinte, o grupo encontrou apenas um braço caido no chão, aos pés da planta que eles acabaram de matar.
Rafael BeltrameRafael Beltrame adora estudar a história do D&D (nos tempos da TSR) e ler módulos dos anos 70-80. Blogueiro compulsivo, trabalha em muitos projetos ao mesmo tempo e não se adapta muito bem às mudanças no campo da informática. Gostaria de morar na Village of Hommlet.

14 comentários:

  1. Ótima narrativa! Tipico de um ladrão abandonar o grupo (já fiz algumas vezes quando era jogador) para obter mais lucros, dessa vez não deu certo.

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  2. Poxa, eu já sei o que é, mas não queria falar pra estragar a brincadeira.

    Mas dou uma dica, na descrição do monstro tem tudo o que o Beltrame disse, até a missão tem a ver com o monstro. o.O

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  3. Pra quem não descobriu, as iniciais são C. A.

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  4. C.A. ? então não esta no livro dos monstros, sendo assim não faço ideia. alguma planta carnivora inteligente provavelmente?

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  5. Tá no livro dos monstros de AD&D, na página..... ops, quase revelei a resposta, rsrsrs.

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  6. Livro dos monstros AD&D, exatamente. Vai que vc encontra AU-AU.

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  7. Eu nunca acerto o monstro :(

    Gostei da história ^^

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  8. ok, la vamos nós!

    o monstro se chama "Mantrap", está em "Plants, Dangerous"

    prometo q a proxima sera mais "normal"

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  9. Quando estou na cidade onde estudo, eu uso o livro dos monstros interativo de um site. E está em inglês. Eu achei como Mantrap, que está de acordo com todas as descrições, inclusive a missão (poção do amor) é extraída da planta. Por isso, não sei qual o nome da planta no livro em português, saberei hoje, mas nada impede que corruptora ácida seja o nome em português da "prantinha".

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  10. Já olhei e a corruptora ácida é o nome "traduzido" da mantrap, ou seja, são o mesmo monstro.

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