Diário de Campanha: Mesa Online - Old Dragon (21)

E aí gurizada! Hoje eu vou descrever como foi a nossa gloriosa sessão de ontem.
As coisas ficam cada vez melhores, e parece que começamos a desatar alguns nós. Acompanhe a nossa caminhada rumo ao heroísmo (ou morte).

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Depois do desgastante combate com os lobos no outro dia, os aventureiros estavam prontos para seguir o seu destino.
Haviam decidido que a saúde de Miriam era prioridade, e por isso seguiam direto ao vilarejo onde ela residia. Seguindo as coordenadas de Miriam, os aventureiros seguiram pelo rio durante a manhã e a tarde inteira, até que avistaram no horizonte o vilarejo; Ele mal era visto dentre as árvores que o cercavam. Todos os membros do grupo foram assolados por um alívio reconfortador!

Quando estavam perto do vilarejo, dois homens, vestidos em verde e marrom saíram das laterais da velha estrada de chão. Um deles, um senhor de idade, mas ainda altivo, levantou a mão e pediu para que se apresentassem. Eles se apresentaram e disseram o motivo da visita, apenas alegando que precisavam das habilidades de cura de Marta.
Os dois homens os mandaram embora, Marta não atenderia estrangeiros.

Athos irritou-se com a reação (Acho que todo o grupo se irritou) e alegou que Miriam era prima de Marta. O homem velho espantou-se e foi conferir quem estava na carroça, só para ver que era Miriam mesmo.

<Mestre> (o homem velho corre até a carroça e, quando vê o estado de Miriam, comove-se e diz) Miriam! Minha sobrinha! Pelos deuses! O que aconteceu com você?!

A Recepção de Marta

Depois de o homem identificar Miriam como sua sobrinha, ele chamou outros homens, que surgiram de dentro da floresta aos lados dos aventureiros. Ordenou que escoltassem a carroça e os aventureiros para a casa de Marta, junto com os visitantes.

 <Mestre> (vocês seguem pela estrada e são levados até uma casa maior, bem no meio da vila. Tudo aqui parece ser meio escondido pela vegetação, como se as casas fossem construídas aproveitando a disposição das árvores. Lembram-lhes um pouco da casa de Athos, algo bem bucólico no meio da mata. Ao chegarem a uma casa grande, num canto do vilarejo, uma mulher idosa os recebe brevemente e é levada à carroça. Sem mais delongas, ele ordena que alguns dos homens carreguem Miriam para dentro de sua casa e ordena a uma moça mais jovem que trate da doente. A idosa então convida-os para entrar em sua casa, que é toda feita de madeira. Quando todos estão acomodados, ela olha para vocês e diz:) Quem é o filho de minha prima, Athos?

Athos apresentou-se. Com margura, Marta começou a fazer perguntas quanto ao que tinha acontecido com Miriam. Não sabia nada sobre Kelben e culpou Miriam pelo acontecido: "Se ela não tivesse traído a ordem, isso não teria acontecido". Depois de ela sair do aposento e ir cuidar de Miriam, os aventureiros tiveram que consentir que a recepção não foi boa.

Logo chegou o Senhor que os tinha recepcionado na estrada. Ele sim recebeu bem os companheiros, foi gentil, providenciou uma janta e estadia ali na casa mesmo,e , antes de mais nada, se desculpou pelo comportamento de Marta, sua esposa.

Explicou para os aventureiros que a região estava sendo assolada por orcs, que desciam as montanhas kork... Ninguém sabia o motivo do avanço deles.

Curioso era que esses orcs andavam com escudos carregando um Brasão. Darchan, como se identificou o velho, mostrou o brasão para os companheiros, só para eles terem a surpresa:

"Era o Brasão de Strass, o nobre que financiou os bandidos agora estava recrutando orcs para fazer sabe-se o que pelas bandas do vilarejo"

Gancho perfeito! Enquanto Miriam era tratada, Limpeon tentaria sua vingança e Cerdic desejava pagar por sua estadia, e para isso iria ajudar na defesa contra as hordas de orcs. Certamente os demais companheiros também entrarão nessa busca. Solucionar um mistério, selar uma vingança.

A sessão terminou quando todos se puseram a dormir na confortável casa de Darchan e Marta.

Felipe Halfen Noll é o Cavaleiro, um apaixonado por fantasia medieval.Quando pequeno, seus olhos brilhavam quando nos desenhos presenciava atos de heroísmo e bravura. O gosto pela coisa nasceu com ele. Veio a conhecer os primeiros jogos de RPG quando tinha 8 anos (num sistema inventado pelo primo mais velho), e desde o momento, nunca mais largou o jogo.