segunda-feira, 6 de junho de 2011

Que monstro sou eu?

Vamos lá pessoal, a mais uma aventura do destemido (na maioria das vezes) grupo de heróis. Como estou postando nas segundas, darei as respostas sempre nas sextas, ok? Ah, e já adianto que, apesar da figura, o monstro NÃO é um Dementador :P

WOOSH!

A tocha acendera com mais força do que o esperado. As catacumbas, apesar de embaixo da terra, não eram frias, mas de qualquer forma, não era um lugar agradável de estar. A luz da tocha era algo reconfortante neste lugar lúgubre, mesmo que dentre os presentes, apenas o bárbaro Gwar precisasse dela.

Após caírem numa armadilha-poço (que os separara), os aventureiros finalmente conseguem se reagrupar, com exceção do clérigo Dhamion.

“Ele deve ter batido as botas. Deve estar jogando cartas com Urthor no céu. Deve...”.

O chiste do halfling é interrompido com um tapa em sua nuca, desferido pela maga Sandara. Enquanto discutiam a validade ou não de tal ação, Gwar tenta apurar sua visão, e consegue distinguir a forma de seu colega ao longe.

“Quietos! Acho que vi o clérigo. HEY, DHAMION!!! AQUI!!”.

O alarde do bárbaro ecoa pelos corredores, causando arrepios em Collins e Sandara, que se coloram a imaginar que tipo de criaturas poderiam ser atraídas com tamanho barulho.

Correndo em direção ao clérigo, que mais parecia um sonâmbulo, o grupo acaba por entrar em uma sala. Se ele estivesse enfeitiçado, Sandara poderia tentar desfazer a magia.

Ao entrarem no salão, avistam uma peculiar decoração composta de tapetes e bancos compridos, como os dos templos. A sala dava a ideia de ser um templo, mas tudo era tão bagunçado e mal posicionado, de forma que mais parecia uma piada, ou até mesmo um afronte.

Dhamion estava parado, de costas ao grupo e de frente a um altar, enfeitado com diversas moedas empilhadas. Gwar se aproxima, com espada e escudo armados, e pergunta:

“Ei, o que você está f...”

O questionamento do bárbaro é interrompido quando o clérigo vira subitamente para ele, atacando o colega. Com a mão posicionada em palma, dedos unidos e apontados para frente, o clérigo fura o escudo de Gwar, como se sua mão fosse uma lança!

Homens encapuzados saem de cantos escuros e desapercebidos da sala, emboscando o grupo. Collins trata prontamente de arremessar uma pedra de sua funda, que ao atingir um dos misteriosos peregrinos, faz um som como se atingisse um cobertor esticado num varal.

Sandara invoca os poderes arcanos, e lança feixes de luz de seus dedos. Normalmente, isso derrubaria qualquer homem, mas desta vez, parece ineficaz!

Gwar tenta dar uma chave de braço em Dhamion, controlando assim o colega enfeitiçado.

Apenas para descobrir, após súbita transformação, que o colega na verdade era um monstro disfarçado! Mal teve tempo de arregalar os olhos, pois mesmo com o estalo do braço se quebrando, o monstro agarrou seu pescoço, perfurando-o.

Collins pega a adaga que “achara” na fonte sagrada, “esquecida” aos pés da estátua de uma deusa que desconhecia. Correndo em direção ao companheiro, o ladrão consegue se esgueirar atrás da criatura, sem ser notado. Um golpe na nuca do monstro faz com que ele estremecesse, emitindo apenas um baixo murmúrio antes de cair aos pés do halfling.

Sandara acha que dentro de suas possibilidades, o melhor seria usar o pergaminho que havia guardado. Isso daria algum tempo para reagrupar.

Entoando palavras desconhecidas aos não-iniciados, a maga gesticula letras arcanas no ar e o ar começa a esfriar. Subitamente, uma muralha de gelo cresce do nada, protegendo ela, o ladrão e o bárbaro morto. Os peregrinos encapuzados começam a recuar, andando de costas. Um lamento longo e em baixo tom ecoa pela sala enquanto eles abandonam o local, deixando o grupo.

“Ganhamos algum tempo para pensar, Collins”, diz a maga, um pouco cansada pela magia. O halfling parece ocupada em examinar o altar, pegando algo e voltando-se para Sandara.

“Veja...já sabemos onde esta nosso clérigo”, conclui o ladino, segurando o símbolo sangrado de Urthor ensanguentado em sua mão.

Rafael BeltrameRafael Beltrame adora estudar a história do D&D (nos tempos da TSR) e ler módulos dos anos 70-80. Blogueiro compulsivo, trabalha em muitos projetos ao mesmo tempo e não se adapta muito bem às mudanças no campo da informática. Gostaria de morar na Village of Hommlet.

11 comentários:

  1. Eu acho que tem dois monstros aí, e um deles me parece ser um Cloaker. O outro ainda estou pensando...

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  2. cloaker? em portugues como é o nome desse ae? seria o guardião da cripta?

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  3. Eu acho que é um dementador.

    shuahsuahs

    Não sei que criatura é, mas eu acho que a adaga é o motivo... Atiçou a fúria ds amaldiçoados!

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  4. Em português o Cloaker se chama Mantor.

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  5. putz, morrendo de vontade pra saber a resposta. sera que acertei? tem tudo pra ser, a aparencia de um peregrino, habilidade de metamorfose, dedos que atravessam madeira, fraqueza contra o frio...

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  6. Minhas apostas tbm são no heucuva. Quase certeza de serem eles. Mantor? Pq?

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  7. Ah, esquece... li de novo e percebi que tinha me enganado. Tava pensando que eram os panos brancos que tinham atacado os pjs... leitura dinâmica não presta XD

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  8. resposta em breve: meu computador pifou, estou num lap top e sem acesso aos meus livros:( isos quer dizer q é possivel q segunda feira nao tenha nova postagem

    :(

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  9. passando rapidinho pra dizer q o au-au acertou, é um heucuva

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