sexta-feira, 15 de julho de 2011

Um pouco sobre os livros Dragonlance


Olá pessoal, hoje falo um pouco sobre alguns livros de Dragonlance. Deixe de fora os do sistema Saga, mas em breve posso fazer um vídeo sobre esse material.

Dragonlance é um mundo interessante mas de certa forma limitado ao meu ver. Isso não é uma desvantagem, e sim uma caracterísica própria. Darei a seguir algumas informações complementares ao vídeo:

-A melhor época de jogar pra mim é a Guerra da Lança, que é considerado o material "núcleo" deste mundo. Na época da TSR, existiram aventuras que tentavam desvincular Dragonlance à Guerra da Lança, mas isso fez com que materiais bizarros fossem produzidos, como viagens a lua, o Tarrasque no porão do Lord Soth e coisas do tipo.

-A parte dos cavaleiros de Solamnia é um show a parte, com seus testes e hierarquias, e acho muito bem feito e inspirador. Tracy Hickman tentou colocar muito a visão de "valores positivos" no jogo, e isso faz com que Dragonlance seja claramente algo do tipo "bem vs mal" (como disse antes, não é um mérito ou demérito, mas uma característica que agrada ou desagrada, de acordo com o grupo).

-Na equipe de criação constavam não apenas Hickman e Weis, mas Larry Elmore (que pra mim está para DL como Brom esta para Dark Sun e DiTerlizzi para Planescape), Doug Niles, Roger Moore e outros gigantes da indústria.

-Muito poderia ser dito sobre Dragonlance, mas vou deixar para os sites especializados e as comunidades de fãs. Fica então a dica para quem tem curiosidade em experimentar um cenário bem escrito, cheio de heroísmo e guerras entre o bem e o mal.

Rafael BeltrameRafael Beltrame adora estudar a história do D&D (nos tempos da TSR) e ler módulos dos anos 70-80. Blogueiro compulsivo, trabalha em muitos projetos ao mesmo tempo e não se adapta muito bem às mudanças no campo da informática. Gostaria de morar na Village of Hommlet.

9 comentários:

  1. aproveito e deixo algo que Margaret Weis deixou no facebook hj:

    Writing topic: Let the reader invest in the characters before throwing them into a fight. Writers think too often they have to hook the reader with a huge action scene at the very beginning. But if the reader doesn't care about the characters, the reader won't care if they are in danger.

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  2. Rapaz, Dragonlance é um cenário sem dúvida muito bem elaborado. Conheço muita gente que diz ser esse seu cenário favorito.

    Eu conheci Dragonlance pelos Romances de Margaret Weis & Tracy Hickman e me apaixonei, achei fantástico. Já quando botei os olhos no Cenário de Campanha bem, fiquei um pouco desanimado.

    O livro é excelente, muito bem detalhado, traz raças novas. Mas não me empolguei e continuei com Mystara, até hoje meu cenário favorito =)...

    Acho que foi o fato do cenário não se passar na mesma época dos romances.

    Nota: Conheço dragonlance somente na versão traduzida (D&D 3.5). Materiais mais antigos e importados eu não posso falar.

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  3. O rafael... Se não for pedir muito você poderia traduzir para gente o comentário da Margaret Weis =)...

    Eu só sei mesmo o dialeto Druídico e "mais ou menos" o português =B...

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  4. ah, pode deixar! até o o fim do fim de semana eu traduzo!

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  5. Tradução-

    Topico sobre escrita:
    Deixe os leitores investirem no personagem antes de lança-lo numa luta. Escritores muitas vezes pensam que devem prender os leitores com uma imensa cena de ação logo no inicio. Mas se os leitores nao se importam com os personagens, o leitor nao se importara se ele esta em perigo.

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  6. Que beleza, Rafael! Lá no Vorpal eu já tinha pedido por um vídeo sobre Dragonlance! Para mim é o mais divertido dos mundos do AD&D. Abs,Rodx.

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  7. Eu tinha o Dragonlance 3.5, mas realmente não me agradou tanto quanto o de AD&D. De fato, vendi meu DL na última RPGCON.

    É um cenário muito legal, mas como o Beltrame falou, é muito fixo, tu acaba não podendo fugir muito da storyline dos romances sem modificar consideravelmente a história. É mais ou menos como Middle-Earth, cujas grandes façanhas já estão delineadas e sobram apenas side-quests para quem quiser se aventurar por lá.

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  8. Rapaz nada contra alterar a historia dos livros, gostaria de ter oportunidade de narrar algumas das aventuras em dragonlance (algumas das historicas) e altera-las, as historias e cronologias do livro eu tomo como se fosse um livro de profecias e nada mais.

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