quinta-feira, 10 de março de 2011

Baforada: Componentes Mágicos

 Olá pessoal! Depois de um jejum de baforadas, estou de volta para abordar algumas regras, se lembram dos componentes mágicos? Então poucos mestres dão a devida importância a essa necessidade que as magias possuem.

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 Componentes Mágicos


A maioria dos RPGs aborda as magias como sendo formulas, rituais ou receitas e para que o mago as realize ele tem que seguir a risca essas receitas além de sacrificar um pouco de sua própria energia. Mas nas fórmulas magicas além de palavras e gestos, encontramos também os tais componentes materiais ou fetiches.

Geralmente esses materiais são coisas estranhas e que estão diretamente relacionadas com o tipo de magia que o mago vai realizar, como o guano e o enxofre da bola de fogo. Você não encontra guano ou enxofre em todo lugar muito menos diamantes e escamas de dragão, é justo que muitos mestres prefiram não exigir que o mago tenha tais materiais para realizar suas magias, mas em minha opinião os magos perdem seu charme quando realizam suas magias apenas com um estalar de dedos ou com poucas palavras. Acho legal que o mago tenha consigo aquelas parafernálias místicas e claro as utilize.


Aquela regra do D&D 3.0 onde se considera que se o mago carrega uma bolsa de componentes ele pode realizar cada uma de suas magias pelo menos uma vez, é deveras interessante, mas eu acho legal que alguns componentes sejam raros e difíceis de encontrar, pois ai os conjuradores tem bons motivos para se aventurarem, buscando esses materiais.

Sendo assim bolei uma jeito de adaptar as formas da magia conforme o nível de fantasia de um cenário:


Alta fantasia: A energia mágica está em todo local e sua intensidade e poder é suficiente para que os conjuradores a manipulem apenas com seu pensamento. Quanto mais complexo ou destrutivo for o resultado da magia, mais esforço ela cobra do mago (gestos, palavras etc.).

Média fantasia: A energia mágica está em equilíbrio, não é abundante e nem tão forte, mas está presente, os conjuradores precisam de formulas com gestos palavras e até símbolos além de seu esforço mental para poderem usar seu poder mágico, magias mais complexas e poderosas necessitam de formulas mais elaboradas com fetiches e catalisadores.

Baixa fantasia:
A magia é invisível e imperceptível, ela existe, mas em baixa intensidade e para que um conjurador possa ter acesso aos seus caminhos precisa se esforçar muito, ou seja, por mais simples que seja o resultado que se quer obter são necessários rituais e fórmulas complexas, com gestos, palavras, escritas e fetiches raros além da energia do próprio corpo do mago.


Com esses três níveis é possível abordar cenários dês de Final fantasy até a Terra média de Tolkien. Espero ter ajudado vocês, e nos vemos no próximo post.

Por Red Dragon "ABRAKADABRA"
Red DragonRed Dragon, um dragão que estranhamente joga RPG desde que saiu do ovo, adora tudo relacionado aos cenários de fantasia, mestre rodado em vários sistemas, fã incondicional de Tolkien. Mora em um vulcão onde tenta entender os seres humanos.

4 comentários:

  1. Interessante, caro Red. Eu sou um dos mestres que desconsidera componentes mágicos. :s

    Na verdade, eu acho que poderíamos dividir as magias em dois grupos: espontâneas e ritualísticas. As primeiras seriam apenas a reorganização de energias místicas, enquanto que as últimas envolveriam transformações não só das energias, mas de componentes necessários para sua realização.

    Deu pra entender??? (tô morrendo de sono...)

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  2. Bom, como eu gosto de coisas mais à la Dragon Ball e afins, acho que só palavras e gestos dão conta do recado.

    Mas acho MUITO legal também quando um mago pega um pouco de canela de cavalo seco e mistura com gelatina pra fazer um efeito macabro :S

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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