domingo, 21 de agosto de 2011

Diário de Campanha: Mesa Online - Old Dragon (23)


E daí gurizada! Depois de um bom tempo eu volto com todo o gás (E prometo que minhas "virtudes" vão voltar tbm)...
Mas hoje eu volto para relatar sobre duas sessões da nossa mesa online (sim, eu deixei acumular). Acompanhe mais dois episódios dessa saga que promete grandes revelações, espadas quebradas e sangue derramado.



<Mestre> Vocês conseguiram! Após um terrível embate contra um bando de orcs acampados perto do vilarejo, vocês sagraram-se vencedores. As chamas erguem-se no meio do acampamento orc e o cheiro de sua carne penetra suas narinas. Por todos os lados os homens gritam pela vitória e erguem suas armas ao céus. Logo uma árvore é derrubada perto de onde vocês estão, e os homens de Darcham utilizam-na como ponte improvisada, para atravessar o rio e assim se encontrarem com os que haviam ficado na outra margem. Enquanto isso, Cerdic retorna ofegante pelo caminho, carregando sua espada manchada de sangue e um orc prisioneiro.

Cerdic, que havia se encarregado do mensageiro, pegou o envelope que o orc guardava e começou a ler em voz alta para os demais aventureiros: "Os orcs do norte aceitam o tratado, desde que no final possam tomar posse das montanhas kork e escravisar todo e qualquer anão que não desejar a morte".
Era evidente o destinatário da carta, pois havia um selo ostentando um "S" vermelho, o símbolo de Strass...
Iantumal explicou que as montanhas Kork eram um lugar sagrado para os anões, e haviam sido infestadas por orcs. Desde que perderam o controle das montanhas, os anões vinham tentando recuperar sua morada, mas jamais conseguiram.

Depois de pensar nas possibilidades daquele recado, os aventureiros se juntaram com Darcham e os demais guerreiros no centro do acampamento orc.

<Mestre> (quase junto com vocês, chegam dois homens, vindo do norte do acampamento. Um deles ajuda o outro a caminhar, que parece ter um grande ferimento na perna esquerda. Darcham vai até eles e pede que um outro homem trate do ferido. Enquanto isso, vocês ouvem o outro homem dizer para Darcham): Senhor! Rápido, houve uma brecha no cerco e parece que alguns orcs fugiram! Olmar está muito ferido, senhor, e alguns homens morreram.

Rapidamente, Cerdic se prontifica para caçar os orcs fugitivos. Athos, Iantumal, Gwin, Leonam e Limpeon também se prontificam para a caçada.
Darcham concede ao Cavaleiro 10 homens para ajudarem.

Se os orcs haviam fugido à pouco, os aventureiros poderiam alcançá-los... Caso não conseguissem fazê-lo, certamente aconteceria uma desgraça: Os orcs buscariam reforços e cairiam com todo seu peso monstruoso em cima das vilas da redondeza.

Sem mais demorar, todos rumaram para seus cavalos e seguiram o caminho até o lugar onde a defesa foi quebrada. Athos, com suas habilidades, foi guiando o grupo, sempre seguindo as pegadas das criaturas das trevas. Cerdic, liderava o grupo de homens de Darcham, que acatavam seus comandos sem questionar, Limpeon personificava o próprio Strass nos orcs perseguidos, Gwin pensava na canção que faria sobre a perseguição frenética, Iantumal queria afundar crânios orcs, um desejo comum a todos os anões, e Leonam em seu silêncio pensava em algo indecifrável.

Abençoados pelas montanhas Kork no horizonte, nossos aventureiros seguiram seu rumo... A neve caía sobre a mata conífera, e a tranqüilidade intocada do lugar era dissipada pelo trovejar dos cavaleiros obstinados a vencer.


Quando era quase noite, os perseguidores avistaram o inimigo... Cerca de quinze orcs corriam desesperadamente num descampado.
Cerdic deu a ordem para os homens de Darcham, e tomou a frente na investida mortal.
Todos tomaram posições estratégicas para combater a maioria dos orcs, que agora paravam e empunhavam suas armas num paredão de resistência.


Cerdic e seus guerreiros atacaram pelo meio, já pisoteando algumas criaturas, Athos lançava flechas mortais que cortavam o ar gelado das montanhas, Limpeon rasgava a carne inimiga, Leonam e Iantumal lançavam magias nos remanecentes e Gwin jogava adagas certeiras em crânios de orcs.

Terminou-se o combate sangrento com todos os orcs da resistência mortos e 3 homens de Darcham incapacitados. Ainda haviam uns fugitivos para caçar, que haviam adentrado na floresta antes mesmo de o combate começar.

Agora com menos distância a ser percorrida, Athos foi rápidamente procurar o rastro do inimigo. Não foi difícil para o habilidoso ranger encontrar as pegadas.

<Mestre> (o grupo segue as pegadas em seus cavalos, até que chegam à beira da mata. Há apenas um caminho feito pelas pegadas, mas notam-se os rastros de três seres distintos. Quando chegam à floresta, torna-se claro que não será possível continuar a cavalo, pois o terreno é uma subida muito instável e cheia de pedregulhos)

Desceram todos de suas montarias e as amarraram às arvores. Os homens de Darcham resolveram ficar ali e cuidar dos cavalos, Cerdic lhes deu a ordem de irem embora caso fossem atacados por algum grupo hostil.

Seguindo Athos novamente, nossos aventureiros entram na mata conífera. O terreno se elevava à medida que eles avançavam, e o vento frio da noite não os recebe de braços abertos.

Eles sobem por um tempo, sem perder o rastro do inimigo, até avistarem o local onde o monte planava para depois  descer novamente... Athos é o primeiro a chegar no topo do monte, e o que seus olhos lhe contam não é nada agradável:

<Mestre> (chegando ao topo da floresta, Athos segue em frente mais alguns metros e percebe que pouco mais à frente está o limiar da floresta, e além dele se estende uma nova pradaria, desse lado numa descida, e mais ao fundo, cerca de 4 km adiante, as montanhas Kork. A paisagem seria extremamente bela, não fosse uma mancha terrível na serena natureza, que toma o ladino de surpresa)

<Mestre> (lá na distância, bem no sopé das montanhas Kork, Athos vê um grande acampamento. Várias tendas se espalham desordenadamente por entre o vale, e bandeiras se erguem contra o frio céu esbranquiçado do inverno. Bandeiras que de longe denunciam o poder de um inimigo ainda desconhecido, mas cujo símbolo cada vez lhes traz mais espanto e pavor. Um brasão com a letra S desenhada em letras vermelhas)

Todos se espantam com o vislumbre daquilo... Eram muitas tendas, com muitos orcs dentro, e todos eles serviam Strass.

Alguém deveria voltar e avisar Darcham da descoberta avassaladora...Por isso os aventureiros ficaram um bom tempo pensando na estratégia para alguém avisar Darcham e outros ficarem ali vigiando a movimentação do inimigo... Enquanto isso, eles podiam contemplar os orcs fugitivos chegando ao acampamento.

Decidido então (depois de muita discussão), Athos, Limpeon e Iantumal ficariam de vigia ali, enquanto Cerdic, Gwin e Leonam voltavam para a vila junto dos soldados de Darcham.

Infelizmente, pouco depois de Cerdic, Gwin e Leonam partirem, ouviu-se o som de uma trombeta...
Voltando o olhar para o vale, puderam todos notar a movimentação frenética no acampamento.
Foram momentos de tensão observando o que se sucedia, até que viram os primeiros grupos de orcs marchando na direção da floresta.

Com todas as forças que lhes sobrava, os aventureiros correram morro abixo na direção dos cavalos.
Depois de alguns minutos chegaram lá ofegantes e explicaram brevemente para os soldados de Darcham a situação. Depois de explicado, todos sabem o que fazer, deitar o cabelo.

<Mestre> (Todos cavalgam desesperadamente em direção à pequena vila de Darcham. O cansaço das últimas batalhas se assoma à visão dos orcs vindo em direção à floresta e um calafrio percorre a espinha de todos. De alguma forma, vcs sentem que esse exército não foi preparado apenas para destruir a vila de Darcham, mas parece ser apenas a ponta de algo muito maior. O poder de Strass começa a lhes causar desconforto e até medo. Contudo, sua única esperança agora é chegar a tempo na pequena vila, a fim de avisar os aldeões sobre o perigo que está em seu encalço. E assim termina nossa aventura de hoje, meus caros)
O CavaleiroFelipe Halfen Noll é o Cavaleiro, um apaixonado por fantasia medieval.Quando pequeno, seus olhos brilhavam quando nos desenhos presenciava atos de heroísmo e bravura. O gosto pela coisa nasceu com ele. Veio a conhecer os primeiros jogos de RPG quando tinha 8 anos (num sistema inventado pelo primo mais velho), e desde o momento, nunca mais largou o jogo.

4 comentários:

  1. Essa mesa esta MUITO emocionante =D...

    Sem dúvida, uma das melhores mesas que já tive o prazer de participar...

    Não só pela aventura em si, mas também pela galera que participa.

    Obrigado mesmo pessoal, vocês são demais =D...

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  2. ta feia a coisa pro grupo..kkkkkkkkkkkkkk

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  3. Essa aventura tá ficando cada vez melhor! E tudo graças aos jogadores, que são excelentes. Aguardem os próximos relatos, pois a coisa vai ficar feia, rsrsrs.

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