terça-feira, 6 de setembro de 2011

Pontos de Magia e Magias Decoradas

Bom dia e uma Mágica semana para você que acompanha O Clérigo, hoje trago comparações entre alguns sistemas e também entre eles mesmos sobre a fonte interna dos poderes dos conjuradores.


As duas principais diferenças que vemos na maioria dos sistemas são entre os pontos de magia e as magias decoradas, claro que seus nomes variam de um sistema para outro, e que as decoradas são também conhecidas como magias Vancianas, veja o post sobre o tema: http://oclerigo.blogspot.com/2011/09/magia-vanciana-de-vance-e-gygax.html

Arvores de Magia que ocupam 2 Paginas.
No sistema GURPS, utilizamos os pontos de magia, mas estes estão na forma de Fadiga do mago, a mesma Fadiga que determina sua resistência numa corrida ou prendendo a respiração, ou seja, a magia causa um desgaste físico em seu usuário, isso naturalmente se deve a proposta realista do sistema até quando o assunto é tão fantasioso, mas para o suporte de magos fracotes e por sua vez, sem muitos pontos de Fadiga (que se baseia no atributo de ST – Força) temos as pedras mágicas que guardam pontos de magia. Depende de o mestre colocar pedras com muitos ou com poucos pontos de magia dependendo do nível de fantasia e do nível de dificuldade da aventura. As magias conhecidas são como Pericias e cada uma gasta pontos específicos e servem de base para uma magia mais poderosa.

Em Vampiro temos as Disciplinas e também as Magias propriamente ditas, mas que usam do mesmo sistema de pontos, estes causa um desgaste físico, no caso de consumirem pontos de Sangue, ou um desgaste mental no caso de consumir pontos de Força de Vontade. O conhecimento destes poderes são duas ou três linhas de poder que os personagens se aprofundam e se especializam cada vez mais.

Pontos de Mana não, Força de Vontade e Sangue.
Nas Masmorras e Dragões é que temos os maiores capítulos dedicados a magia do RPG, isso quando é apenas um capítulo. Os Magos, Feiticeiros, Clérigos, Paladinos, Druidas, Rangers, Bardos de AD&D, D&D 3.X, e vários outros sistemas baseados em Magias por Dia tem um número X de magias dependendo de seu nível e pode usá-las  até que se esgotem. O feiticeiro tem um poder inato de lançar tudo que sabe algumas vezes por dia, assim como o Bardo, enquanto os Clerigos, Paladinos, Rangers e Druidas rezam pedindo um milagre a sua divindade (que só atende algumas vezes por dia também), já os magos têm que ler seu grimório, e memorizar tudo que pretendem utilizar naquele dia, e no momento em que utilizam o poder, ele de esquece dos processos necessários para sua conjuração. Isso mostra como é difícil conjurar magias quando não se nasceu com poderes mágicos inatos.

Algumas pessoas acham que esse sistema é falho de roleplay, sem sentido e por isso usam sistemas próprios para criarem pontos de magia, aqui um link da iniciativa de um grupo: http://iaracaju.infonet.com.br/users/arcanos/arcadd.htm#mana

Alguns sistemas utilizam o sistema de pontos de magia em D20 principalmente, como Pathfinder RPG, o nacional Tormenta RPG e com certeza muitos outros RPGs desconhecidos por minha pessoa. O sistema funciona legal e pode ser até mais divertido para alguns mas nem tanto para outros.

O Mago Fracassado Rufus no canto direito.
Leonel Caldela em O Inimigo do Mundo, faz uma adaptação tão boa de D&D nas paginas do Romance que o Mago Rufus merece destaque. Ele é considerado um mago fracassado, pois todo dia quando estuda suas magias no grimório, ele tem o trabalho de memorizar duas magias iguais de todos os níveis capazes, e nunca utiliza as duas, pois segundo ele, deixar de lembrar algo que está em sua cabeça é como perder uma parte de si, isso gera um desconforto sem proporções que ele não quer sentir. Uma explicação plausível do sistema, e muito bem backgroundiada.

Seja qual for o sistema em que for conjurar, a interpretação da conjuração e principalmente a descrição de seus efeitos pode dar outro nível de diversão ao jogo, que é mais importante que o sistema de memorização ou de mana, algo tão fantástico não pode ficar apenas no “jogue reflexos”.
DruidaAlexandre Schwarzenegger é Rpgista desde 98, aficionado por fantasia medieval old school e da nova e toda estilizada também, está cursando História e pretende ser um pesquisador na área de educação com o RPG, atualmente fazendo sua monografia e criando seu cenário medieval.

5 comentários:

  1. realmente, independente do sistema de magias usado, o importante é a interpretação delas e acima de tudo a divesão :D

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  2. muito interessante!
    confesso q nunca entendi direito o sistema de magias do gurps.

    assim como é, sera q nao gera um bando de magos musculosos?

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  3. Interpretação realmente é fundamental.

    Na verdade, no GURPS, as magias são tratadas como habilidades, e quanto maior a habilidade do mago em determinada magia, menos energia ele gasta para realizá-la =D...

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  4. Gostei das comparações ^^

    Ah, fiquei com vontade de novamente ler O Inimigo do Mundo... o Rufus é um de meus personagens favoritos ^^

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  5. Eu acho interessante usar pontos de mana, pois dá mais liberdade para o mago fazer o que quiser, digamos assim. Contudo, também gosto de magias decoradas pela praticidade.

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