Muitas vezes em um combate durante a partida, os jogadores limitam-se a ficar rolando dados e comparar resultados. Pois bem, existe muito mais a ser feito!
Enquanto escrevia a matéria sobre o St. Kargoth no meu outro blog, me deparei com um artigo muito interessante na Dragon Magazine #79, entitulado "Be aware, and take care" (esteja atento e tome cuidado), reunindo dicas de como ter sucesso em aventuras.
Bom, sabemos que não existe uma fórmula para isso, mas mesmo assim, a matéria é muito interessante. Certa vez, postei vídeos sobre estratégias de combate (vejam eles aqui), e algo nesse artigo bate direitinho com o que penso em relação aos combates no AD&D: é preciso descrever e se mexer!
Não digo que o jogador tenha que falar a todo golpe sobre qual o ângulo, força e tragetória que sua arma percorrerá, mas "como ele está lutando", e "com qual objetivo".
Exemplo:
-Vou lutar contra o goblin de forma que eu fique de costas para a parede, e assim, ele fique de costas para o grupo!
-Vou gritar para o soldado ficar do meu lado, e tentar me juntar com os outros para que possamos fechar um círculo em volta do monstro.
-Tentarei bater sempre com meu martelo, de forma que eu tente empurrar a luta para próximo do penhasco. Quando der, tentarei chutar o orc ladeira abaixo!
E esses tipos de coisas, ao invés de apenas se preocupar com valores.
Marcadores ajudam muito nesse tipo de caso, sejam elas miniaturas, tapinhas ou tazos. Até mesmo desenhar numa folha ajuda. Desta forma, o combate pode se tornar muito mais divertido e interativo para os jogadores.
Por fim, os jogadores deveriam tentar interagir entre si, auxiliando um ao outro no combate. O ladrão pode dar um ataque pelas costas fulminante, e o guerreiro pode dar uma mãozinha para que o inimigo se posicione de maneira favorável para tal.
Descrever as ações é muito importante no RPG, e não precisa ser de forma detalhista. Contudo, é preciso exteriorizar o que passa em nossas cabeças, não? Ainda não inventaram um aparelho para ler as mentes dos jogadores, para que os mestres entedam melhor o que eles "achavam que era/entenderam de tal maneira".
O que na verdade, pode ser até melhor que não exista, hehehe.
Rafael Beltrame adora estudar a história do D&D (nos tempos da TSR) e ler módulos dos anos 70-80. Blogueiro compulsivo, trabalha em muitos projetos ao mesmo tempo e não se adapta muito bem às mudanças no campo da informática. Gostaria de morar na Village of Hommlet. |
O post está bem interessante, eu sempre quando jogava rpg sempre dizia as minhas intenções, e fazia o jogo ficar particulamente mais realista ao invés de só rolar dados, em uma aventura eu lembro que estava lutando com uma naga imensa em uma caverna com estalagmite e estactites e eu joguei a corrente no pescoço da naga e depois com a a juda do restante do grupo a gente puxou a cabeça dela para uma estalagmite, e o mestre considerou (depois de somar a força de todos os integrantes do grupo menos a da Naga)morte instantânea no meu ponto de vista não precisa rolar dados para certas ocasiões.
ResponderExcluirJa tive de jogar desse modo ( descrevendo mais) e é bem mais divertido, mas quando os inimigos começam a levar vantagem a coisa fica complicada.
ResponderExcluir