sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Altar do Games: Dark Souls


Imagine aquele mestre mais sacana, aquele que coloca os Pjs em um ambiente Hostil de nível muito mais elevado que o grupo realmente aguentaria, para que eles sejam cuidadosos, e caso não sejam, mate-os sem dó nem piedade.
              
Pois bem, o Game Dark Souls é a representação perfeita da situação citada anteriormente. Lançado para Playstation 3 e Xbox 360 neste ultimo semestre de 2011, o game é um dos maiores desafios dessa geração.

Ao fugir de um hospício de mortos vivos, o jogador se aventura pelas terras dos lordes recuperando sua vida. (a maior parte do jogo, você é um morto vivo). No mais a história é muito simples, com poucas cutcenes e pouquíssimos NPCs, em sua maioria mercadores. Em troca disso, Dark Souls tem uma mecânica de jogo excelente, e bruta sem automatização ou turnos. Se você usa uma armadura pesada, você é lento e não desvia muito bem das coisas, se usa uma arma muito grande em um corredor ela vai bater nas laterais impedindo o ataque. Além disso, você está livre pelo mundo de uma maneira impressionante, pois o jogo não carrega mais nenhuma vez depois de iniciar, nem mesmo para entrar em casas. Por isso, um jogador menos desavisado pode ir pelo caminho errado e encontrar um dragão ancião já no começo do jogo.
Com uma armadura dessas, você não esquiva, e sim se joga no chão.

De tão desafiador, nem mesmo o nível do personagem influencia muito caso o jogador não seja cuidadoso. Os inimigos do começo da aventura ainda são capazes de matar qualquer um em qualquer nível. Os chefes do jogo são capazes te matar com dois ou três golpes certeiros. Fora o fato do jogo não parar para troca de itens e equipamentos, nem sequer existe algum botão que pausa o jogo.

O sistema é muito simples, e funciona bem, a experiência é somada em forma de almas coletadas durante a aventura e matando inimigos, quando atinge o mínimo necessário o personagem pode subir de nível, digo pode, porque as almas são também a moeda do jogo, e por isso são úteis de diversas maneiras. Ao subir de nível o personagem simplesmente distribui mais um ponto de atributo, simples assim. Aumentando os atributos primários, como força, agilidade ou vitalidade (para citar apenas alguns) os secundários aumentam por conseqüência como pontos de vida, dano e resistência. Joguei 35 horas de jogo, e meu personagem está no nível 110, e ao que parece não existe limite para os níveis. Quando o personagem encontra as “Humanity” ele pode se tornar humano, o que garante alguns benefícios, mas na próxima morte, esse benefício acaba sendo necessário gastar mais um desses itens.
Não é Cutscene, se você vê, é capaz de chagar lá.

Os gráficos são impressionantes, existem cidades gigantes e belas que me fazem parar para olhar de vez em quando, e dão muitas ideias para os jogos de mesa, o único defeito que consegui encontrar são os cadáveres sem peso, que são jogados e arrastados pelo chão muito facilmente. Por fim gostei muito do jogo que ao meu gosto foi o melhor do ano, por isso a resenha e também as ideias que me deu para futuras aventuras.

Até mais!
DruidaAlexandre Schwarzenegger é Rpgista desde 98, aficionado por fantasia medieval old school e da nova e toda estilizada também, está cursando História e pretende ser um pesquisador na área de educação com o RPG, atualmente fazendo sua monografia e criando seu cenário medieval.

6 comentários:

  1. Seu viciado, a última vez que conversamos sobre o jogo você tinha jogado umas 70hrs, hahaha!
    Quando foi que você arrumou tempo pra isso, hein?!

    sz

    ResponderExcluir
  2. to até vendo eu falando "Morri!!!" umas 50 vezes de agora em diante na sua mesa . . . ^^ e olha que eu não sou de morrer em aventura sua em Alexandre.

    ResponderExcluir
  3. ish, esse tipo de jogo esta longe das minhas capacidades, heheh

    ResponderExcluir
  4. ah, aqui na minha cidade tem um amigo q faz dessas, aventuras de desafio super alto, pro pessoal se superar, as vez da as vez não da pra sobreviver, mas, é a vida...

    ResponderExcluir
  5. Caraca, pelo jeito esse jogo é íncrível. Eu não sou muito chegado a jogos de dificuldade MUITO elevada, so se for do tipo que se torna mais fácil depois que você aprende a jogar bem (MKSM eu mau finalizava no normal, agora ja jogo no hard so de brincadeira).
    Eu fiquei loko com os livros-jogos a Cripta do Feiticeiro e Criatura Selvagem pois são de dificuldade extrema.

    ResponderExcluir
  6. Ainda não chegou aqui na minha cidadezinha, mas eu zerei o DDemon's souls, anterior a este e com jogabilidade e estilo idênticos... é muito bom...

    ResponderExcluir

Seja um comentarista, mas não um troll! Comentários com palavrões ou linguagem depreciativa serão deletados.