Este desaparecido bardo retorna à Ordem depois de muitas andanças por terras distantes, e depois de ouvir muitas lendas e trovas nas vilas pelas quais passou. E ouvi uma história, numa taverna, contada por um companheiro de profissão (se é que este meu modo de vida pode ser considerado profissão). Hei de compartilhar tão instigante história aqui convosco, nobres peregrinos.
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"Sim, crianças eu vi, eu estava lá"
Assim dizia o ancião
Que acabava de chegar
E já contava a História do Dragão
As crianças ouviam atentamente
Batalhas épicas, surpreendente
O velho mostrava cicatrizes
E depois contava das atrizes
Das peças que fizeram pra homenagear
Todos os bravos guerreiros das batalhas
Contava dos magos da comitiva a conjurar
Elementais, seres, armas, bastões e navalhas
Contava dos beholders, seres de um olho só
Flutuavam pelos calabouços que tiveram que passar
Soltavam raios pela iris e transformavam guerreiros em pó
E com seus tentáculos gostavam de cavalheiros estrangular
Falou também dos mercadores,
Que pelo caminho achavam o que vender
Pra conseguir moedas para comitiva,
Pra conseguir água e comida
Na época a economia estava a ferver
Nas feiras, objetos mágicos, alimentos, pedras preciosas,
Poções pra fazer voltar a vida!!
Falava dos necromantes, e dos mortos vivos
Falava dos anões, mineradores escondidos
Dos elfos que eram muito queridos
De todas as raças, ninfas e fadas
E depois se recolhia, e sonhava com o passado
Gostava das aventuras
Porém já se sentia fraco
E na colina lá ao longe o anjo encapuzado
Trazia uma foice e sua ampulheta.
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Esta história foi primariamente cantada pelo bardo Math-Pompeu, neste link aqui. Ele tem outras lendas e trovas a contar para quem sabe ouvir, e a qualidade de seus trabalhos é excelente. Recomendação de um bardo por um bardo!
Despeço-me, e agradeço pelas vossas moedas, muito embora nesta cantiga elas não sejam minhas. Encaminharei todas ao nobre Math-Pompeu quando eu o vir novamente.
Nos vemos.
Muito legal!
ResponderExcluirNOOOOO necromantes, mortos vivos e anões me perseguem até nas cantigas do bardo NOOOOOOOOOO!!! KOPAkpokPOKA
ResponderExcluirmuito bom!!!
ResponderExcluirSe puderem deem uma passada lá no Falando de RPG tem uns dois poemas que fiz lá e logo estarei colocando outros.
Mto interessante! Mas não se preocupe com sua ausência, Encaitar: a vida de bardo é assim mesmo, 90% do tempo viajando, e 10% contando o que viu e ouviu!
ResponderExcluirMuito obrigado Encaitar, pelas devidas considerações, um bardo que não toma a obra de outro merece o respeito das multidões, agora vou com uma comitiva explorar uma caverna.. quem sabe nos esbarramos lá na taverna... agradeço mais uma vez por declamar meu poema, feito com dedicação e carinho, letra por letra, fonema por fonema.
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