Outra coisa... Agora é a vez de Elora voltar a dar as caras (não no sentido literal, claro XD). Para quem não se lembra dela, é aquela garota misteriosa encapuzada que invadiu o quarto da Imperatriz procurando algo no Baú Real... Vamos ver agora como isso se desenrola. Enjoy!
A matança da madrugada anterior rendeu bastante trabalho para todos os que estavam dentro dos muros da cidadela. A Grande Catedral estava lotada. Mas não por conta dos fiéis que se dirigiam até ali para pedir proteção à divindade local. Seus corações poderiam sim estar em preces, mas o real motivo de sua vinda era outro: ajudar na limpeza da grande construção, que nem mesmo os criados do castelo davam conta sozinhos. Alguns soldados retiravam o resto dos corpos retalhados que se espalhavam no interior do edifício, enquanto outros civis se mantinham ocupados com um esfregão e um balde de água espumada.
A casa de orações estava agitada, mas isso não faria uma figura estranha desistir de seu objetivo. Em plena luz do sol, uma moça com capuz e manto se dispôs a percorrer todo o caminho do interior da catedral até uma pequena portinha de madeira aos fundos, sem chamar a atenção de ninguém. E, por mais incrível que isso possa parecer, ela conseguiu.
A matança da madrugada anterior rendeu bastante trabalho para todos os que estavam dentro dos muros da cidadela. A Grande Catedral estava lotada. Mas não por conta dos fiéis que se dirigiam até ali para pedir proteção à divindade local. Seus corações poderiam sim estar em preces, mas o real motivo de sua vinda era outro: ajudar na limpeza da grande construção, que nem mesmo os criados do castelo davam conta sozinhos. Alguns soldados retiravam o resto dos corpos retalhados que se espalhavam no interior do edifício, enquanto outros civis se mantinham ocupados com um esfregão e um balde de água espumada.
A casa de orações estava agitada, mas isso não faria uma figura estranha desistir de seu objetivo. Em plena luz do sol, uma moça com capuz e manto se dispôs a percorrer todo o caminho do interior da catedral até uma pequena portinha de madeira aos fundos, sem chamar a atenção de ninguém. E, por mais incrível que isso possa parecer, ela conseguiu.
- Sua benção, padrinho. – pronunciou quando fechou a portinha de madeira atrás de si.
O senhor a qual ela se dirigia levou um susto tão grande que quase se afogou no chá que estava bebendo
- Elora! Ah, Yenros ouviu minhas preces! Alguém podia tê-la descoberto. Foi muita imaturidade sua sair andando pelo castelo nessa madrugada. Por muito pouco os soldados não te encontram. Soube que um homem invadiu o quarto do Imperador durante toda aquela confusão. Capturaram-no no flagra. Imagina só se você estivesse um pouquinho mais perto da torre...
- Padrinho, eu estou bem agora, não estou? Já voltei para debaixo das suas asas, e agora que eu sei onde o meu livro por direito está...
- Seu livro por direito? – perguntou o clérigo assustado – Não me diga que você estava caçando esse livro na Sala dos Tesouros?
- Na Sala dos Tesouros não. Ele estava no quarto da Imperatriz.
- Misericórdia divina, Elora! – exasperou ele, ficando branco como uma vela.
- Calma, padrinho, não fica nervoso. – e foi até o sacerdote, conduzindo-o a uma mesinha de madeira e algumas cadeiras – Vem, sente aqui que eu vou fazer mais chá para o senhor.
O homem entrou na catedral com um semblante horrível. Olhou para o altar, e para a divindade a qual aquilo representava. Se ajoelhou – pois até mesmo alguém como ele se tornava humilde diante de deuses – e fez o sinal de um X no peito com as mãos. As pessoas que trabalhavam pararam seus afazeres para observar a cena. Algumas assustadas, outras admiradas por ver tão de perto um membro da realeza. Os soldados bateram continência enquanto o homem passava por eles, com destino certo e decidido: a pequena porta de madeira.
- Eu não sei mais o que faço com você... – resmungou o sacerdote irritado, sentado no banquinho com uma caneca de chá quente nas mãos – Senhor, abençoe essa criança com juízo.
- Padrinho, - a moça se ajoelhou aos pés do velho, com o tom de voz mais doce que conseguia – o livro contém a última etapa do meu treinamento. Sem ele...
- Quando chegar a hora, Yenros se encarregará de entregá-lo em suas mãos.
- Mas...
Toc toc.
A maçaneta girou e os dois não tiveram nem tempo para respirar. A mão esquerda do velho cravou no ombro de Elora quando este vislumbrou o visitante inesperado.
- Reverendo? Será que o senhor teria um minuto para uma... confissão...? – a voz de Elyan Graaver foi morrendo ao passo que o clérigo levantou do assento num sobressalto.
- M-mas é claro, Lorde Graaver. Só estava terminando de tomar o meu chá. – se dirigiu pra trás da mesinha, de costas para Elyan – Sabe, eventos como o dessa noite deixam qualquer um da minha idade com os nervos à flor da pele. Eu não tenho mais um coração forte para esse tipo de susto... – murmurou essa última frase tentando controlar a mão que tremia.
- Pode acreditar, reverendo. – proferiu o nobre olhando intrigado para aquele ser encapuzado no chão – Foi uma surpresa para todos nós.
O senhor de idade se virou para eles com um sorriso fraco.
- Eliott, - disse com casualidade se dirigindo à garota – busque um pouco de água para eu colocar os meus pés cansados, sim?
A moça, que agora era Eliott, se levantou. Precisava chegar até a porta. Só isso. Três metros. Ela só precisava percorrer três metros para se ver livre daquela situação. Pelo menos, por um tempo. A distância era menor para aquele homem, e ela precisaria passar por ele para sair. Nessas horas, a única coisa na qual podia contar era a sua fé. E os deuses não a deixariam na mão, deixariam?
Dois passos agora. Era tudo o que ela precisava. Apenas dois malditos passos.
Esticou a mão com ataduras para a maçaneta, já sentindo o gelado metal tocar a ponta de seus dedos. A respiração na boca. Mas ela teve a infelicidade de olhar para o padrinho naquele fatídico momento, e viu o seu pavor.
- Eliott, não é? – a voz mansa da morte refletida naquele guerreiro ressoou em seus tímpanos fazendo seu corpo tremer – Acredito que não fomos devidamente apresentados.
Continua...
Giovana-chan é uma garota cheia de manias, poucos amigos, e dona de uma mente insana. Fã incondicional de cinema, livros e games, prefere atividades que envolvam sofás bem acolchoados. Morre de vergonha de falar em público e odeia a idéia de ter que falar de si mesma na terceira pessoa. |
Curti a pira musical XD
ResponderExcluirHahaha! Cara, eu adoro as trilhas de Vagrant Story e Breath of Fire IV! Principalmente o VS, que é um jogo de muito suspense e revelação... ideal para cenas como essa. XD
ResponderExcluirVale a pena dar uma conferida nas outras musicas desses jogos.
Vixi! Suspense total!!! Quero ver como ela vai sair dessa, rsrsrsrs
ResponderExcluirFerrou geral.
ResponderExcluirHoustn, temos um problema...
ResponderExcluirhehehehe
quero ver como a mocinha vai se sair dessa :D
e a trilha sonora tava muito boa, e ta td muito bom por aqui :D